sintese: O texto propõe um questionamento sobre métodos de avaliação na sala de aula. Coloca que naturalmente o ser humano é sempre colocado a avaliar situações e pessoas ao seu redor, assim como se auto-avaliar, sempre dentro de contextos e levando em consideração os condicionamentos pessoais. Sempre são criados julgamentos de valor que irão determinar atitudes e progressões num devir. No caso da educação, uma escola é considerada uma instituição que irá legitimar uma aprendizagem e precisa de métodos de avaliar essa aprendizagem no aluno. É preciso, no entanto, deixar claro aos alunos quais são os parâmetros com que serão avaliados. “O que significa um aluno tirar cinco (em dez) numa prova construída pelo professor?” Isso depende que o próprio professor reflita (se auto-avalie) sobre os objetivos do que está ensinando. E isso não depende apenas de uma nota de prova ou trabalho, mas também da relação cotidiana na sala de aula. É preciso avaliar as próprias avaliações, e de tempos em tempos. É preciso considerar o próprio contexto da sala de aula. Dependendo do conteúdo que se está passando, os métodos de avaliações podem variar. Podem ir além do conhecimento teórico absorvido, podem envolver a prática processual por exemplo. Mas seja lá qual for o método, isso deve ficar claro para o estudante que está sendo avaliado. E perceber também que tanto métodos considerados objetivos (como uma prova de multipla escolha) tem sua parcela de subjetividade (na elaboração das proposições) que são inerentes e indissociáveis a qualquer método de avaliação.
Comentário: Outro texto bastante simples e didático, deixa claro que a avaliação é importante, tanto para o professor mensurar a aprendizagem do aluno quanto o próprio aluno ter um retorno do professor sobre seu entendimento do conteúdo. Também coloca que não há como escapar de uma avaliação, seja tipo tradicional (prova, trabaho) seja simplesmente baseado na relação professor/aluno, ou grupo, ou no aprofundamento de um processo. Mas avaliar um aluno é algo q faz parte da própria educação. O que é preciso evidenciar como isso é feito, para não haver conflitos, dúvidas e ambiguidades, nem casos de “preferências” ou “puxa-saquismos”.